Jannik Sinner — o número 1 do mundo — testou positivo para uma pequena quantidade de closterol durante o Masters 1000 de Indian Wells, em março deste ano.
A revelação só foi feita hoje pela ITIA (a Agência Internacional de Integridade do Tênis), que puniu o italiano com a perda dos 400 pontos que ganhou no torneio, além da devolução dos US$ 350 mil em premiação.
A ITIA disse que Sinner forneceu uma amostra durante a competição que continha “a presença de um metabólito de clostebol em níveis baixos.”
“Uma outra amostra, conduzida fora da competição oito dias depois, também testou positivo para o mesmo metabólito – novamente em níveis baixos,” disse a agência.
O closterol é uma substância considerada proibida para os atletas por funcionar como uma espécie de esteroides, melhorando a performance em quadra.
Na época, Sinner chegou a sofrer uma suspensão provisória — que é aplicada automaticamente sempre que um tenista testa positivo nesses exames.
Sinner recorreu da decisão e conseguiu continuar jogando.
A defesa de Sinner afirmou que a substância entrou no sistema do tenista pela contaminação de um membro de sua equipe, que estava aplicando um spray disponível na Itália contendo clostebol para tratar um pequeno ferimento na pele.
“Esse membro da equipe aplicou o spray entre 5 e 13 de março, período no qual também forneceu massagens diárias e terapia esportiva em Sinner, resultando na contaminação transdérmica desconhecida,” disse o tenista em sua defesa.
A ITIA enviou o caso para um tribunal independente, que tomou sua decisão final no dia 15 de agosto, determinando que “não houve culpa ou negligência, não resultando em nenhum período de inelegibilidade.”
A única punição foi a retirada dos pontos e do prêmio do torneio onde Sinner testou positivo — algo que é obrigatório nessas situações.
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