A Agência Mundial Antidoping (WASA) disse que vai analisar “minuciosamente” a decisão no caso de Jannik Sinner — que testou positivo duas vezes para uma substância proibida durante o Masters 1000 de Indian Wells.
A informação foi divulgada pela ASB Zeitung — uma agência de notícias alemã.
A WASA tem a opção de contestar a decisão da ITIA (a Agência Internacional de Integridade do Tênis), levando o assunto ao Tribunal Arbitral do Esporte em Lausanne, o CAS.
A WASA ainda não disse que vai seguir esse caminho, mas caso sua análise mostre algo diferente da feita pela ITIA ela poderá recorrer da decisão.
Durante o Indian Wells, Sinner forneceu uma amostra que continha a presença de um metabólito de clostebol — um anabolizante proibido — em níveis baixos.
Alguns dias depois, uma nova amostra mostrou a presença da mesma substância.
Apesar disso, o tenista não foi sancionado, sendo punido apenas com a devolução do prêmio que recebeu no torneio e a perda dos pontos ganhos — o que gerou revolta na comunidade do esporte.
A defesa de Sinner afirmou que a substância entrou no sistema do tenista pela contaminação de um membro de sua equipe, que estava aplicando um spray disponível na Itália contendo clostebol para tratar um pequeno ferimento na pele.
“Esse membro da equipe aplicou o spray entre 5 e 13 de março, período no qual também forneceu massagens diárias e terapia esportiva em Sinner, resultando na contaminação transdérmica desconhecida,” disse o tenista em sua defesa.
Deixe um comentário