Depois de Carlos Alcaraz, foi a vez de Novak Djokovic — o número 2 do mundo e uma das maiores lendas do esporte — comentar o caso de doping de Jannik Sinner, que veio a tona esta semana.
O sérvio, no entanto, foi bem mais incisivo em seus comentários que o espanhol.
“Há muitos problemas no sistema. Espero que os órgãos que gerem o nosso esporte possam aprender com este caso para o futuro,” disse o tenista.
“É preciso ter uma mudança. Muitos jogadores tiveram situações parecidas e o resultado não foi o mesmo. A questão é saber se trata-se de ter dinheiro, de poder pagar muito para advogados que o representem bem. Não sei se é o caso. Temos que investigar para entender como regularizar a situação… Para que casa jogador, independente do ranking ou status, possa ter o mesmo tratamento.”
Djokovic disse que situações como essa são o motivo da criação da PTPA, a Associação dos Tenistas Profissionais.
“O principal é o jogador. Os direitos dos tenistas. Assegurar de que cobrimos tudo. Lutamos para ter protocolos justos, claros e padronizados para esses casos. Mas entendo a frustração dos tenistas, porque falta de consistência [no sistema].”
Em março, durante o Masters 1000 de Miami, Sinner testou positivo duas vezes para o clostebol, um anabolizante proibido pela Agência Mundial Antidoping (WADA).
Em sua defesa, ele disse que foi contaminado indiretamente por um membro de sua equipe que estava usando uma pomada com a substância.
O argumento foi acatado pela ITIA, que apenas retirou os pontos e a premiação de Sinner no torneio — gerando polêmica na comunidade do tênis.
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