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Diretor do Rio Open diz que piso duro seria “bom para o torneio”

O diretor do Rio Open, Lui Carvalho, disse numa coletiva que a mudança do torneio para o piso duro seria benéfica para o crescimento do torneio, ajudando a atrair mais jogadores e tornar o evento mais competitivo.

“Acredito muito que abriria caminho para trazer mais jogadores, mais opções. O saibro dificulta bastante trazer os principais jogadores. Eles estão cada vez mais profissionais. Começar o ano no piso duro, voltar para o saibro e depois para o piso duro é algo que eles fazem cada vez menos,” disse Lui.

“Eu sou muito crítico ao calendário. O tênis sul-americano não perderia se os torneios fossem para a quadra dura. Hoje em dia os latino-americanos são jogadores de quadra dura. O João Fonseca é jogador de quadra dura. O [Francisco] Cerundolo é um cara de quadra dura. Não tem mais essa distinção até porque os pisos hoje são semelhantes.”

Para Lui, a mudança para o piso duro traria mais opções, mas não seria suficiente para equipar o Rio Open com o ATP 500 de Doha, que teve a participação de nove tenistas do top 20 do mundo. 

“A quadra dura traria um cartel maior de opções. Não teríamos uma chave como Doha, mas teria opções mais interessantes. Isso seria bom para o crescimento do evento, e vamos continuar puxando essa mudança. Mas essa é uma decisão que envolve vários fatores e estamos o tempo inteiro buscando formas de fazer isso acontecer.”

Lui também comentou as críticas que o torneio recebeu recentemente, inclusive num artigo recente do Brasil Tênis.

Ele disse que as pessoas podem ter a opinião delas e que não iria rebater as críticas. “Tentamos contornar trazendo o melhor lineup possível, com o maior número de tops. As baixas do [Lorenzo] Musetti e do [Holger] Rune abriram muito a chave, assim como a derrota do João [Fonseca]. Ao mesmo tempo você abre oportunidade de novas histórias legais como a do [Sebastian] Baez ano passado e a do [Alexandre] Muller, que se tornou uma história interessante esse ano. Isso faz parte do esporte,” disse ele. 

“Eu gostaria que minhas quartas fossem mais parecidas com a de Doha, mas é nossa realidade nessa época. Torneio no saibro em fevereiro é mais desafiador, e fazemos o possível para contornar. Peço desculpas às pessoas, mas não posso controlar os resultados. Poderíamos ter seis top 10, como teve um ano no Rio Open, e ninguém ganhou. Ter vários não garante umas quartas com nomes conhecidos.”

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