O Brasil vai voltar a sediar um torneio de alto nível do tênis feminino, com a realização de um WTA 250 em São Paulo ainda em setembro deste ano.
Mas uma das grandes dúvidas sobre o torneio é se ele será capaz de atrair as tenistas do topo do ranking mundial — uma dificuldade que o Rio Open, um ATP 500, enfrenta todos os anos.
Aryna Sabalenka — a número 1 do mundo — deu uma pista se pretende participar do torneio.
A tenista namora um brasileiro — o dono da Oakberry, Georgios Frangulis — e virou uma queridinha dos fãs brasileiros nos últimos meses, que a tratam quase como uma de nós.
Questionada pela ESPN se poderíamos ter esperança de vê-la no WTA de São Paulo, Sabalenka disse que “é complicado pelas regras, mas eu definitivamente adoraria ir. Acho que seria incrível para mim estar lá.”
A regra a que a bielorrussa se refere é a exigência da WTA que tenistas do top 30 do ranking participem dos torneios maiores quando houver um torneio maior e um menor na mesma semana.
Se houver um WTA 500 e um WTA 250 na mesma semana, por exemplo, as tenistas do top 30 precisam escolher pelo WTA 500.
Só há três exceções para essa regra: as tenistas locais, a campeã do torneio na temporada passada, e tenistas do 11 ao 30 do ranking. Mas o torneio WTA 250 só pode aceitar uma tenista por cada uma dessas categorias.
Como o WTA 250 de São Paulo será na mesma semana do WTA 500 de Guadalajara, o cenário mais provável é que o torneio tenha a presença de Bia Haddad e de mais uma tenista do top 30.