Novak Djokovic saiu confiante de sua vitória sobre Alexander Zverev nas quartas de final de Roland Garros — dizendo que a partida é uma prova de que ele ainda pode jogar no mais alto nível do tênis.
O sérvio de 38 anos derrotou o número 3 do mundo por três sets a um, com parciais de 4/6, 6/3, 6/2 e 6/4.
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“Vencer um dos melhores jogadores do mundo num dos maiores palcos é exatamente o que me motiva. Ainda me esforço diariamente, mesmo nessa idade, por causa de partidas e experiências como essa,” disse Djokovic. “É uma prova clara para mim, e para os outros também, de que ainda posso jogar no mais alto nível.”
O confronto de ontem foi o 14º entre os dois tenistas, com Djokovic liderando o retrospecto por 9 a 5.
O sérvio disse ainda que houve muita pressão no final, já que Zverev “tem sido um dos melhores do mundo nos últimos anos. Partidas como essa são o motivo pelo qual ainda quero jogar e competir.”
Na partida, Djokovic abusou das curtinhas para quebrar o ritmo agressivo do alemão, uma estratégia que funcionou muito bem. Foram 35 curtinhas do sérvio durante toda a partida, inclusive em momentos decisivos, como o match point.
“Especialmente no último game, minha tática era basicamente usar as curtinhas. Joguei três ou quatro seguidas. Talvez não dê para perceber pela TV, mas havia muito vento de um lado da quadra, o que dava a sensação de que você precisava bater duas vezes mais forte na bola. Era importante variar o jogo.”
Na semifinal, Djokovic vai enfrentar Jannik Sinner, o número 1 do mundo. Os dois jogaram oito vezes, com quatro vitórias de cada lado. Sinner venceu as últimas três.
