Andy Murray falou sobre o futuro do tênis masculino e seus planos como treinador, depois de ter encerrado sua parceria com Novak Djokovic.
O britânico — ex-número 1 do mundo e vencedor de 3 Grand Slams — disse que a final de Roland Garros é a confirmação do grande momento que o tênis masculino vive.
“Tanto Carlos quanto Jannik têm estilos e personalidades muito diferentes, que é algo que apaixona os fãs. Para mim, Alcaraz tem um tênis impressionante e sua rivalidade com Sinner pode ser espetacular,” disse ele, numa coletiva de imprensa.
“Sempre que uma geração brilhante acaba, as pessoas se preocupam, mas o esporte sempre evolui e melhora constantemente. Mas, por mais que o tênis esteja num grande momento, não devemos esquecer jamais o que o Big 3 fez. Carlos e Jannik estão no caminho de fazer história, mas leva muito tempo para construir o que conseguiram Rafa, Roger e Novak. Ganhar mais de 20 Grand Slams não é algo normal. Vamos ver se eles conseguem.”
Murray comentou ainda sobre sua experiência como treinador de Djokovic.
Segundo ele, poder trabalhar com um dos melhores de todos os tempos foi um privilégio. “Não estava nos meus planos fazer uma transição tão veloz de jogador a treinador, mas eu tinha que aproveitar a oportunidade. Aprendi muitas coisas sobre o que é necessário para trabalhar em equipe.”
Murray disse que quando você é tenista todo mundo ao seu redor está disponível para você.
“Sendo treinador, você tem que coordenar com muita gente e descobrir a maneira certa de transmitir a mensagem que quer que chegue ao tenista. Tenho que aprender a trabalhar nisso,” disse ele. “Com Novak, passei momentos ótimos fora da quadra e, apesar dos resultados não terem chegado, nós tentamos.”
O britânico disse ainda que gostaria de voltar a treinar alguém, mas mais para frente.
