Djokovic: “Ganhar esse US Open seria a maior conquista da minha carreira”

Novak Djokovic já ganhou 24 Grand Slams, 104 títulos ATP e uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Mas o sérvio disse hoje que ganhar o US Open deste ano “poderia ser a maior conquista da minha carreira.”

“Mas ainda está muito distante. Nos últimos dois anos aprendi a levar tudo partida a partida, embora seja claro que sonho em ganhar outro Grand Slam, seria incrível conquistá-lo aqui,” disse ele, em coletiva de imprensa. “No momento não posso me permitir pensar tão adiante, preciso me concentrar no que tenho que fazer para vencer meu próximo jogo, meu próximo desafio. O último Grand Slam que ganhei foi aqui há dois anos, então seria bonito fechar o ciclo dois anos depois.”

Djokovic derrotou ontem Jan-Lennard Struff nas oitavas de final do torneio, passando do alemão com facilidade em sets diretos.

Agora, seu próximo desafio será Taylor Fritz, o número 4 do mundo e contra quem Djokovic tem um retrospecto perfeito. Foram 10 partidas e 10 vitórias do sérvio.

Na coletiva, Djokovic falou sobre suas experiências para a partida.

“Espero algo diferente, sempre espero isso dos jogadores que nunca conseguiram me vencer, espero que entrem em quadra tentando me deixar desconfortável, sendo mais agressivos ou qualquer outra coisa,” disse ele.

“Não acho que ele vá fazer grandes mudanças, obviamente você se mantém no plano de jogo que te trouxe até aqui, sabe quais são seus pontos fortes. No caso dele, é o saque e a direita, suas duas grandes armas. Ele melhorou muito a mobilidade ao longo dos anos, o backhand também está mais sólido, bem plano. Para um cara grande, ele se move bem, acho que é bastante subestimado.”

Djokovic disse que sabe o que tem que fazer e como executar seu plano de jogo, “embora muitas coisas possam te afetar dentro da quadra.”

“O que me dá ânimo agora é a forma como joguei esta noite, foi meu melhor jogo até o momento, então espero continuar assim,” disse ele.

Djokovic também foi questionado sobre o que perguntaria para Rafael Nadal e Roger Federer na intimidade.

O sérvio disse que faria muitas perguntas. “Provavelmente começaria perguntando como eles encaravam os jogos contra mim, o que sentiam que precisavam fazer para me vencer. Em quais situações ficavam incomodados? Como treinavam, como se preparavam mentalmente, uma mistura de todas essas coisas. Eu adoraria saber como funcionavam seus cérebros nessas situações, seria incrível. Veremos se algum dia isso acontece.”

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