Juan Carlos Ferrero — o treinador de Carlos Alcaraz — falou hoje sobre a situação do número 2 do mundo, dizendo que ele se encontra em seu melhor momento mental e no seu melhor nível no piso duro.
“Sempre soubemos que tecnicamente ele era muito bom, mas no aspecto mental estou vendo ele melhor do que nunca,” disse Ferrero. “Neste torneio ele está mostrando aquela consistência de não ter altos e baixos e alcançando o potencial que víamos que ele poderia atingir”.
Alcaraz sempre teve muitas oscilações durante os torneios e até mesmo nas partidas, mas vem melhorando nesse aspecto recentemente.
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“Ele ainda é muito jovem, apesar da experiência que já tem. Está em processo de amadurecer e melhorar. Aos poucos foi mostrando sinais de evolução, mas é neste torneio que isso mais se nota. Comete apenas cinco, seis ou sete erros por set. Essa é a diferença em relação ao passado,” disse Ferrero.
Na entrevista, Ferrero disse ainda que depois de perder a final de Wimbledon toda a equipe de Alcaraz se reuniu para melhorar o que não havia sido feito tão bem. “Essas conversas em equipe são importantes. Falamos sobre a final, sobre o que ele sentia e sobre o que nós vimos que precisava ser melhorado. Conversamos sobre como encarar esta gira. Foi muito positivo. Ele tinha as coisas claras e nós também. Isso o ajudou bastante a estar motivado”.
Para Ferrero, a decisão de Alcaraz de pular o Masters de Toronto foi fundamental, já que permitiu que ele se recuperasse para enfrentar o circuito.
“Ele chegou muito mais fresco do que no ano passado. Esse descanso foi ótimo. Entre Roland Garros e Wimbledon tudo foi muito estressante, e essa pausa foi boa para resetar a cabeça, estar com sua gente e manter um nível mental alto para continuar competindo no máximo.”
Sobre o confronto contra Novak Djokovic na semifinal, marcado para esta quinta, Ferrero disse que Alcaraz está com muita vontade de enfrentá-lo. “O que aconteceu na Austrália foi doloroso pela forma como tudo aconteceu, mas aqui as condições são diferentes. Lá jogamos à noite, e isso o favoreceu um pouco, com um quique de bola mais baixo. A bola vinha mais plana e isso era melhor para ele. Aqui, acredito que, se jogarmos de dia, será melhor para nós.”










