Amanda Anisimova fez uma excelente campanha no Wimbledon deste ano, derrotando a número 1 do mundo, Aryna Sabalenka, na semifinal. Mas, na final, a americana de 24 anos acabou sentindo a pressão — e levou uma bicicleta histórica de Iga Swiatek, perdendo por um duplo 6/0.
Agora, apenas dois meses depois, Anisimova terá uma nova chance de levar um título de Grand Slam para casa.
A americana venceu ontem a noite Naomi Osaka na semifinal do US Open — numa virada impressionante, vencendo por 6/7 (4), 7/6 (3) e 6/3 — e agora vai enfrentar Sabalenka na final do torneio.
Vindo de uma boa vitória em Wimbledon contra a bielorrussa, Anisimova certamente está confiante. A americana também está na frente no retrospecto, com seis vitórias em nove partidas.
“Estou muito animada por estar na final do US Open. É realmente especial. Só vou tentar fazer tudo da maneira certa, me preparar bem, você sabe, para estar no melhor estado mental e físico possível,” disse Anisimova numa coletiva de imprensa. “Mas, sim, estou com muita vontade que chegue logo e acho que é uma grande oportunidade.”
A americana disse ainda que espera que o jogo contra Sabalenka seja uma batalha.
“Ela é a número um do mundo e está jogando um tênis incrível. Todas as vezes que jogamos foi ótimo. Tivemos partidas muito, muito duras. Muitas delas foram em Grand Slams, principalmente no começo da minha carreira. Mas acho que a mais marcante foi provavelmente a de Wimbledon. Foi um jogo muito disputado, como quase sempre quando jogo contra ela. Acho que esse foi o mais especial para mim.”
Na coletiva, Anisimova falou também sobre sua derrota contra Swiatek na final de Wimbledon, e como ela tem trabalhado o seu lado mental.
“Tenho trabalhado muito duro, especialmente no meu jogo mental e em não desistir. Hoje [no jogo contra Osaka] eu poderia facilmente ter dito: ‘Ah, ela está jogando melhor do que eu e não posso fazer nada’. Tentei de todas as formas encontrar uma maneira de me manter na partida, mesmo que fosse muito difícil e ela estivesse jogando muito bem tênis. Trabalhei bastante em mim mesma para conseguir lidar com esses momentos e acreditar em mim mesma, mesmo quando parece que não há nada em que acreditar, de certo modo, como quando você não está jogando tão bem,” disse ela.
“Acho que realmente melhorei nisso, especialmente desde a final de Wimbledon. Mudei muito minha atitude.”