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Diferente de outros torneios tradicionais, a Copa Davis (ou Davis Cup) é muito mais do que um jogador contra o outro. É país contra país. Não à toa, muitos dizem que a Copa Davis é como se fosse a Copa do Mundo do tênis. Isso acontece, principalmente, porque ela mistura identidade nacional com técnica, intensidade e emoção.
Agora, com o novo formato de 2025, a competição segue para a próxima etapa, com o Brasil participando do Grupo Mundial I das qualificatórias, entre os dias 13 e 14 de setembro em Atenas, na Grécia, contra os gregos que jogam em casa.
Quem vencer, segue para a fase classificatória, que dá vaga para as Finals do torneio. Quem perder, terá que jogar os playoffs no ano que vem.
Quem vai representar o Brasil na Copa Davis?
João Fonseca foi um dos atletas confirmados para participar do Grupo Mundial I, disputando pela quarta vez a Copa Davis, com duas vitórias e duas derrotas. O carioca de 19 anos é o 42º do mundo pelo ranking ATP e, mesmo após a derrota na segunda rodada do US Open, mantém uma das odds mais atrativas entre os tenistas brasileiros na KTO.
Além de Fonseca, a lista brasileira também conta com Matheus Pucinelli, que já conhece bem o clima da Davis. Ele participou em 2021, na primeira rodada do Grupo Mundial, e voltou em 2023, nos playoffs. Agora, com mais experiência, ele retorna para enfrentar a Grécia.
Para as duplas, o técnico Jaime Oncins aposta no entrosamento de Marcelo Melo e Rafael Matos. Rafael, atual número 48 do ranking de duplas, venceu o Australian Open de 2023 nas duplas mistas com a paulista Luisa Stefani, alcançando um feito inédito ao se consagrarem como a primeira dupla 100% brasileira a vencer um Grand Slam em duplas mistas.
Já o mineiro Marcelo Melo, dispensa apresentações. Dono de um currículo lendário e ex-número 1 do mundo nas duplas, Melo disputará o confronto da Grécia poucos dias antes de completar 42 anos, em 23 de setembro.
Por fim, Thiago Wild completa a lista de brasileiros selecionados para a Copa Davis 2025, que possui os mesmos nomes do confronto anterior, no qual o Brasil perdeu para a França na primeira rodada das qualificatórias. Wild é detentor do título de simples masculino juvenil do US Open de 2018 e alcançou o recorde da carreira em maio de 2024 ao chegar em 58º no ranking ATP, onde hoje ocupa a 143ª posição.
Quem são os adversários do Brasil na Grécia?
O confronto entre Brasil x Grécia na Copa Davis 2025 chega com altas expectativas. Jogar em Atenas, fora de casa, coloca os gregos em vantagem pelo fator torcida e pela escolha do piso, mas o que realmente chama atenção é a presença de Stefanos Tsitsipas, atual 27º da ATP e principal nome do tênis grego.
Stefanos Tsitsipas foi número 3 do mundo em 2021 e coleciona diversos títulos importantes no universo do tênis, incluindo o ATP Finals de 2019 e três eventos Masters 1000. Não à toa, ele é considerado o grande trunfo da equipe e deve liderar a Grécia com toda a pressão positiva de jogar diante de sua torcida.
Juntamente com ele, seu irmão mais novo Petros Tsitsipas também compõe a equipe grega. Especialista em duplas, que costuma formar uma parceria entrosada e perigosa com Stefanos, Petros Tsitsipas se coloca como um desafio direto para a equipe brasileira. Mas, dessa vez, com Ioannis Xilas, que joga pela segunda vez na Copa Davis.
Além dos irmãos Tsitsipas, a convocação grega conta ainda com Aristotelis Thanos e Stefanos Sakellaridis, dois nomes da nova geração que buscam ganhar espaço no circuito. Embora ainda estejam fora do radar das principais competições da ATP, ambos têm a motivação de jogar em casa e podem surpreender em partidas decisivas.
Para completar, o time grego é comandado pelo capitão Apostolos Tsitsipas, pai de Stefanos e Petros, que traz experiência e reforça o legado familiar no tênis.
De Atenas para a palma da sua mão
Com a convocação das equipes já anunciada, a expectativa para a Copa Davis 2025 começa a tomar forma. O confronto entre Brasil e Grécia promete intensidade dentro e fora da quadra, trazendo ainda mais emoção para os fãs de tênis.
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