O calor extremo e alta umidade em Xangai já atingiu diversos tenistas, com muitos casos de jogadores passando mal em quadra ou até tendo que desistir do torneio.
Holger Rune, o número 11 do mundo, acha que isso deveria levar a ATP a criar algum tipo de regra em relação ao calor extremo, como acontece nos Grand Slams.
O dinarmarquês deu as declarações numa coletiva de imprensa em Xangai, depois de sua vitória nas oitavas de final, onde venceu o francês Giovanni Perricard por dois sets a um, com parciais de 6/4, 6/7 e 6/3.
“Acho que deveríamos ter uma regra em relação ao calor extremo, como existe nos Grand Slams, sem dúvida. Qualquer jogador concordaria com isso. Hoje talvez tenha sido um pouco melhor, fez menos calor que ontem, mas mesmo que tivéssemos uma temperatura mais normal, ainda estaria muito quente. Acho que estava por volta de 31 graus e com muita umidade — em comparação com outros dias, continua sendo brutal,” disse ele.
“Deveria existir algum tipo de regra. Podemos suportar uma certa quantidade de calor porque somos atletas, estamos em forma, fortes também mentalmente… mas há um limite. É importante que nos preocupemos com nossa saúde. Precisamos sobreviver.”
Rune disse ainda que não defende que se pare o jogo de repente se fizer um calor acima do normal, mas que poderia se criar algo parecido com o que ocorre nos Grand Slams. “Quando percebem que a sensação térmica está um pouco demais, podem esperar um pouco para ver se ela baixa,” disse ele.
