Djokovic: “Sempre acontece algo com meu corpo em cada partida que disputo”

A idade realmente bateu para Novak Djokovic. O sérvio de 38 anos, número 5 do mundo, disse hoje que “parece que sempre acontece algo com o meu corpo praticamente em cada partida que disputo neste momento.”

A declaração foi dada numa coletiva de imprensa depois dele derrotar o belga Zizou Bergs, número 44 do mundo — avançado para as semifinais do Masters 1000 de Xangai.

“Foi uma vitória realmente batalhada em dois sets. Minha perna hoje esteve bem. Parece que sempre acontece algo com o meu corpo praticamente em cada partida que disputo neste momento. Há outras questões com as quais tento lidar dia após dia, e espero que tudo melhore conforme o torneio avança,” disse ele.

“Tenho um dia de descanso antes da semifinal, e isso é realmente positivo. Vou voltar com a atitude certa e a intenção de vencer.”

Na coletiva, Djokovic foi questionado se, depois de tanto tempo no circuito e tantas conquistas, se ainda há algo que o surpreenda.

A resposta do sérvio: a quadra central de Wimbledon. “Pisar na quadra central de Wimbledon é uma sensação diferente de qualquer outra. Não sou o único, sei que a maioria dos jogadores sonha em jogar e vencer em Wimbledon, então me considero um privilegiado por ter conseguido erguer esse troféu várias vezes,” disse o tenista, vencedor de 24 Grand Slams.

“Cada vez que me dirijo aos vestiários e caminho em direção à Central, passando pela área dos membros, vendo o corredor com todas as fotos dos campeões, o quão sofisticado e bem cuidado é tudo lá… é uma sensação diferente. É algo que me arrepia, sim. E sinceramente, e não porque estejamos aqui, mas entrar na Quadra Central aqui na China sempre me desperta muitas emoções e sensações por todo o apoio que tenho recebido.”

No Masters de Xangai, Djokovic chegou a sua décima semifinal em 11 participações. Ele é o tenista com mais títulos na história do torneio, tendo levantado quatro vezes o troféu.

Sobre essas estatísticas, ele disse que adora jogar na China. “O apoio que recebo da torcida me faz sentir muito à vontade, impulsiona o meu barco. Quando me sinto com pouca energia em quadra, eles me levantam,” disse ele.

“Foi isso que aconteceu praticamente em cada partida desta edição. Tenho sofrido um pouco com meus níveis de energia. A cada oportunidade que surge, a torcida sente e começa a me incentivar. Ouço aquele barulho, aqueles gritos, e essa energia funciona como um combustível. Estou curtindo. Por mais que esteja sofrendo, ao mesmo tempo desfruto de jogar diante deste público.”

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