Feliciano López, o ex-número 12 do mundo e hoje diretor do Madrid Open — acha que Carlos Alcaraz pode não estar preparado para ficar sem Juan Carlos Ferrero, seu treinador pelos últimos sete anos.
Alcaraz e Ferrero anunciaram ontem que estavam rompendo a parceria profissional. O motivo, segundo a mídia local, foram divergências de Ferrero com o pai de Alcaraz, além de discordâncias financeiras na renovação do contrato.
“Eu acho que está cedo para Alcaraz parar de trabalhar com Juan Carlos. Eu acho que Juan Carlos foi a pessoa mais importante de sua carreira, junto com o pai; e mesmo que Carlos tenha amadurecido muito neste último ano e meio é cedo para parar de trabalhar com uma pessoa tão importante quanto Juan Carlos e que tem um papel tão importante em sua carreira,” disse López, em entrevista ao MARCA.
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“É triste por um lado, mas a verdade é que eu não estava esperando por isso. Eu conheço os pequenos problemas que podem existir entre eles. A relação jogador-treinador é muito difícil; afinal, são muitas horas juntos e não é fácil.”
López disse que aconteceram algumas coisas na relação dos dois, que são normais nas relações jogador-treinador.
“Acredito que tudo o que aconteceu em todos estes anos, como opiniões diferentes em momentos distintos, nenhuma delas foi a causa dessa ruptura.”
Para o dirigente do Masters de Madrid, “será muito difícil encontrar alguém que se adapte à vida de Carlos e do seu entorno e que vá viver em Murcia. Acho que será muito difícil encontrar alguém que tenha tudo o que Juan Carlos tem.”
López continuou: “Eu insisto, acho que está cedo. Não sei se Carlos está mentalmente preparado para enfrentar o que lhe falta de carreira, pelo menos no curto prazo, sem a figura de Juan Carlos. Essa é a minha opinião, por isso que eu lamento tanto.”











