O tenista francês Maxence Broville foi banido do tênis por sete anos por acusações de manipulação de resultados e por não cooperar numa investigação da ITIA (a Agência Internacional de Integridade do Tênis).
Broville também recebeu uma multa de US$ 5.000.
O francês era o número 787 do ranking da ATP. Sua melhor classificação, em meados do ano passado, foi a posição 708.
As acusações de manipulação de resultados datam de 2017 e 2018, quando a ITIA disse que o tenista falhou em cooperar com uma investigação, se recusando, por exemplo, a entregar seu celular para um teste.
Broville negou as acusações durante a audiência da AHO, o Anti-Corruption Hearing Officer, em 5 de janeiro.
Como o tenista já havia sido provisoriamente suspenso desde junho do ano passado seu banimento vai durar até junho de 2030. Nesse período ele não poder jogar, treinar ou participar de nenhum evento de tênis sancionado por membros da ITIA, como a ATP, ITF, WTA, além dos organizadores dos quatro Grand Slams).
A punição de Broville faz parte de um esforço recente da ITIA de melhorar a integridade do tênis, que já teve alguns casos de manipulação de partidas para ganhar dinheiro com apostas esportivas antes.
O mais notório foi o liderado por Master Sargsyan, um tenista armênio que criou o maior império de partidas combinadas da história do tênis. Esse caso levou à suspensão de Sargsyan e de vários outros jogadores.
Em 2022, o russo Aslan Karatsev, hoje o número 37 do mundo, também chegou a ser investigado por manipulação de partidas.
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