ANÁLISE. O desafio de Fonseca: administrar o mental e emocional

Na derrota de João Fonseca para Tomas Machac no US Open chamou a atenção a queda na performance do brasileiro depois de perder o primeiro set no tie-break.

No início do jogo, João estava jogando muito bem e com a confiança nas alturas — fechando com tranquilidade seus games de serviço e criando oportunidades no saque do adversário. 

Mas a quebra não veio — e no tie-break o tcheco levou a melhor nos detalhes.

Até aí faz parte do jogo. O problema é que depois disso João pareceu ter se deixado abalar com o resultado parcial, baixando muito seu rendimento e deixando o tcheco dominar a partida dali em diante.

Essa dinâmica — que já se repetiu em outros jogos do brasileiro — mostra que talvez um de seus maiores desafios hoje seja administrar o mental e emocional.

É normal sentir a perda de um set. Mas os grandes vencedores são aqueles que conseguem esquecer rapidamente o placar desfavorável e subir o nível nessas situações — algo que Novak Djokovic faz com maestria (vide seu jogo de hoje e tantos outros em que ele teve que virar o placar).

Esse tipo de controle emocional e frieza naturalmente vem com a experiência — mas é algo que pode ser melhor trabalhado com a orientação certa. O lado bom é que João ainda tem tempo para melhorar esse aspecto — e uma equipe que parece atenta a isso.

Administrando melhor esse ponto, e fazendo alguns ajustes nos fundamentos e na estratégia, os resultados de verdade devem começar a aparecer. Porque jogo e talento, João tem de sobra.

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