Os principais tenistas do circuito masculino e feminino de tênis assinaram juntos uma carta pedindo mudanças nos Grand Slams — em mais um movimento de pressão dos tenistas por condições melhores e uma fatia maior do bolo.
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A carta foi enviada aos quatro Grand Slams — Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open — e assinada por tenistas como Carlos Alcaraz, Jannik Sinner, Aryna Sabalenka e Iga Swiatek.
As informações foram publicadas em veículos como The Athletic e Associated Press.
Segundos a carta, esses torneios não distribuem o percentual de seus lucros que que seria justo aos “verdadeiros protagonistas.”
Segundo o The Athletic, o ex-CEO da WTA, Larry Scott, foi contratado para mediar as conversas pelo lado dos jogadores, atuando como consultor em reuniões com os Grand Slams.
As reuniões com Roland Garros e Wimbledon já teriam acontecido, mas não levaram a um acordo.
Há três pontos chave em negociação. O primeiro é um fundo de pensão para apoiar os jogadores, algo que a ATP já possui de forma independente. O que os tenistas pedem é que seja criado um fundo bem mais amplo e de forma conjunta entre os Slams, a ATP e a WTA). Esse fundo seria capaz de oferecer maior estabilidade a uma quantidade maior de tenistas.
O segundo pedido é um aumento significativo das premiações nos Grand Slams, já que os tenistas consideram que ficam com um percentual pequeno dos lucros desses torneios.
Hoje, os tenistas ficam com 16% dos lucros. O pedido é que o valor aumente para 22% até 2030.
Por fim, os tenistas pedem mais poder de decisão com a criação de um conselho de jogadores nos Grand Slams — que permita que eles participem de decisões sobre medidas que, até agora, têm sido impostas unilateralmente.
Um exemplo que eles citaram na carta é a criação do novo torneio de duplas mistas no US Open.










