Em meados deste ano, João Fonseca terá um dilema pela frente: seguir no circuito profissional, onde está em ascensão com suas duas vitórias no Rio Open, ou aceitar uma Bolsa na University of Virginia, e passar um tempo no tênis universitário.
O jovem de 17 anos já disse que avalia essa possibilidade, mas que ainda não decidiu qual caminho tomar.
Ele já assinou uma carta de intenções com a University of Virginia, que garante que, caso ele decida pelo tênis universitário, ele irá para lá.
Para Thomas Koch, a lenda do tênis brasileiro que foi top 25 do mundo em seu auge, João Fonseca deveria optar pelo tênis universitário.
Numa entrevista hoje, Koch disse que está torcendo muito para ele ir para a universidade “porque a experiência que ele vai adquirir na universidade é muito preciosa. Para mim, é um negócio que eu sinto que me faltou. Exatamente um ou dois anos de universidade, pelo menos um ano, para adquirir aquele ritmo de estudo e competição.”
Ele disse ainda que acha que só jogando tênis o tenista fica preguiçoso mentalmente.
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“E lá nos Estados Unidos você joga, você treina, joga e estuda. Então tem uma educação completa para o tenista.”
O ex-tenista citou exemplos de atletas que trilharam esse caminho.
“O McEnroe, por exemplo, fez semifinal de Wimbledon com 17 anos e o que ele fez? Fez um ano de universidade. Todo esse pessoal, (Jimmy) Connors, (Arthur) Ashe… todos os americanos da minha época fizeram universidade. O (Bjorn) Borg não fez e com 26 anos caiu fora e não aguentou.”
Koch disse que não ter ido para a universidade é uma de suas grandes frustrações. “Eu estava para ir à Florida State em Tallahassee, cheguei a me matricular e aí me chamaram para jogar a Copa Davis e eu fiquei na dúvida… Eu já estava com uns 26, 27 anos. Eu já estava rodado, mas eu sentia que eu precisava deste ritmo educacional. Eu não queria me formar, mas queria essa experiência, porque acho que é muito saudável.”
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