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Bia Haddad diz que problema é emocional: “Estou me perdendo mentalmente”

Depois de perder por 2 a 0 da alemã Laura Siegemund — numa partida em que jogou muito aquém de sua capacidade —, Bia Haddad disse seu problema tem sido mental.

Numa coletiva de imprensa pós-partida, a número 13 do mundo disse que o problema não são seu golpes e sua técnica, mas sim seu emocional abalado.

“É uma questão mental. Em muitos momentos do jogo eu estava me frustando e me perdendo mentalmente,” disse ela.

A brasileira disse ainda que tem se pressionado nas últimas partidas, o que tem atrapalhado sua performance em quadra.

“Isso não é externo, não é da minha equipe, não é das pessoas nem da família. É uma cobrança minha,” disse a tenista.

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Confira abaixo a íntegra de sua entrevista:

“Aconteceu um pouco do que vem acontecendo nos últimos jogos. Não consegui ser agressiva como gostaria, não consegui ser sólida como poderia. 

Não enxergo nenhum problema na direita ou esquerda. É uma questão mental. Em muitos momentos do jogo eu estava me frustrando e me perdendo mentalmente. No momento que as coisas não estão acontecendo como eu gostaria. 

A única forma de reverter isso é ter uma atitude melhor, jogar com mais energia e enfrentar essa situação com coragem. Foi assim que conquistei coisas grandes em minha carreira. Estou bem consciente, estou treinando muito bem. Mas não estou conseguindo jogar da forma como venho treinando. 

Mas é tênis, amanhã tem outro jogo. Vou reverter essa página na quadra. O que aconteceu hoje me deixa insatisfeita, mas amanhã tenho oportunidade de fazer melhor. 

Quando você se coloca em uma situação de estar entre as melhores a expectativa vem naturalmente. Nas últimas partidas eu mesmo acabei me pressionando, isso não é externo, não é da minha equipe, não é das pessoas nem da família. É uma cobrança minha. 

Quando saio do jogo e vejo que errei 30 e poucas bolas e com poucos winners, não foi assim que cheguei lá em cima, tenho clareza que quanto mais eu faço mais as coisas acontecem. 

Quando eu deixo de bater na bola eu viro uma jogadora comum. Me frustrei mais um pouco do que gostaria. Mas é isso, a única forma que tenho de reverter isso é enfrentando com coragem. Não estou simulando lesão, não estou deixando de ir para os torneios, não estou deixando de me expor. Estou buscando melhorar, buscando forma de me encontrar em quadra.”

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