Djokovic: “Nunca fui tão amado quanto Federer e Nadal. Me sentia uma criança indesejada”

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Novak Djokovic abriu seu coração sobre a rivalidade com Rafael Nadal e Roger Federer — e sobre o que sente em relação ao tratamento que recebeu do público ao longo de sua carreira. 

“Nunca fui tão amado quanto o Federer e o Nadal porque não era para eu estar ali. Eu era o menor, o terceiro que chegava e dizia: ‘Vou ser o número 1’,” disse ele em entrevista ao programa Failures of Champions. “Muita gente não gostou disso. Sempre respeitei os dois. Nunca disse nada de ruim sobre eles, e nem direi. Eu os admirava e ainda os admiro. Mas sempre me dei melhor com o Nadal.”

No programa, o sérvio disse ainda que a rivalidade que ele tinha com Federer e Nadal nunca saiu das quatro linhas. 

“Só porque alguém é meu maior rival não significa que eu lhe deseje mal, que eu o odeie ou queira fazer qualquer outra coisa em quadra para derrotá-lo. Lutamos pela vitória e o melhor jogador vence,” disse o ex-número 1 e vencedor de 24 Grand Slams. 

Djokovic disse também que às vezes se sentia como uma criança indesejada, por não receber o mesmo carinho dos fãs que o suíço e o espanhol recebiam. 

“Eu me sentia como uma criança indesejada e eu me perguntava por quê. Doía. Depois, pensei que os fãs me aceitariam se eu agisse diferente. Mas também não foi o caso.”

“Sou um homem com muitos defeitos, é claro. No entanto, sempre tentei viver com o coração e as boas intenções e, em última análise, ser eu mesmo.”


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