Tsitsipas rompe com pai como treinador depois de duras críticas

tsitsipas rompe com pai
Crédito: EFG Swiss Open Gstaad

Depois de criticar duramente seu pai/treinador depois de sua derrota na estreia do Masters 1000 de Montreal, Stefanos Tsitsipas decidiu romper definitivamente com ele — tirando-o da função de treinador.

No jogo de ontem, em que perdeu para o japonês Kei Nishikori, Tsitsipas discutiu com seu pai no meio da partida e saiu do jogo criticando fortemente Apostolos, que é seu treinador há anos.

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A origem da briga tem a ver com uma mudança nas cordas da raquete do tenista, imposta por Apostolos apesar da contrariedade de Tsitsipas.

Com o novo equipamento, o tenista disse que se sentiu desconfortável durante a partida. “Senti que minha bola estava morta. Minha bola não era pesada o suficiente e quando pressionei com meu forehand ela não foi a lugar nenhum. Foi uma derrota decepcionante”, disse ele.

“Estou reclamando disso há quatro ou cinco dias. Por isso briguei com ele durante a partida, não estou acostumado com algo assim. Eu preciso e mereço um técnico que me ouça e compreenda meu feedback como jogador. Meu pai não tem sido muito inteligente ou muito bom em lidar com essas situações, não é a primeira vez que ele faz isso. Estou realmente decepcionado com ele.”

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Hoje, Tsitsipas disse que decidiu romper definitivamente com seu pai, que continuará viajando com ele nos torneios, mas que não terá mais o papel de treinador.

“É com o coração pesado que informo que minha colaboração com meu pai como treinador chegou ao fim. Prefiro manter meu pai em seu papel de pai, e apenas como pai,” disse o tenista.

“A filosofia nos ensina que a sabedoria vem através da compreensão dos nossos limites e do reconhecimento dos nossos erros. No meu caso, percebi que estava errado em falar com meu pai da maneira que fiz. Tênis não é apenas uma partida, um golpe ou uma performance de alguns segundos. É uma longa jornada cheia de emoções, pressão e expectativas. Naquele momento de frustração, houve muitos erros e enganos por parte do meu treinador e pai. Como introvertido, eu tendo a segurar minhas emoções e construí-las até chegar a um ponto de explosão. Eu me considero paciente, então o fato de eu ter reagido dessa forma me deixou chocado.”

O grego disse ainda que o papel de seu pai “permanecerá dentro dos limites do papel de pai, e somente isso.” 

“Meu pai continuará viajando comigo e estará lá para me apoiar e fornecer assistência fora de quadra, como sempre quis. Confiei a meu pai a função de treinador por tantos anos, e considero nossa parceria bem-sucedida. Não tenho certeza de quem assumirá o lugar dele, e ainda não estou em posição de decidir. O que eu sei é que é hora de deixar esse capítulo terminar e tentar escrever um novo.”

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