A ação judicial da PTPA — a entidade co-fundada por Novak Djokovic para defender os interesses dos tenistas profissionais — chacoalhou o mundo do tênis.
Mas nem todos os tenistas estão apoiando a iniciativa.
Carlos Alcaraz, o número 3 do mundo, se disse surpreso com o processo contra a ATP, WTA e ITF e garantiu que não está apoiando a ação.
“Tem coisas que eu concordo e tem outras coisas que eu não concordo,” disse o tenista em entrevista à ESPN.
“Eu vi nas redes sociais que eles colocaram algo que eu disse numa press conference nos documentos e eu não estava ciente disso. Eu sinceramente não apoio essa carta porque eu não estava ciente dela.”
A declaração de Alcaraz incluída na carta foi no ATP 500 de Pequim do ano passado, quando o espanhol reclamou do calendário apertado do circuito, que não deixava os tenistas terem tempo para descansar.
No documento, a PTPA usou termos como “cartel”, “sistema corrupto, ilegal e abusivo” e “monopólio” para descrever o trabalho da ATP, WTA e ITF, que são responsáveis por organizar os rankings dos tenistas e os principais torneios do circuito.
“O tênis está quebrado. Por trás do verniz glamoroso que os réus promovem, os jogadores estão presos em um sistema injusto que explora seu talento, suprime seus ganhos e coloca em risco sua saúde e segurança,” disse o diretor executivo da PTPA, Ahmad Nassar.