Taylor Fritz — o número 5 do mundo — já chegou perto de ganhar um Grand Slam, na final do US Open do ano passado, quando o americano perdeu para Jannik Sinner.
Mas Fritz ainda não tem um Slam para chamar de seu — e “essa é a única razão pela qual eu quero continuar jogando,” ele disse hoje numa entrevista ao The Guardian.
“Se eu não ganhar [um Grand Slam] provavelmente vou sentir um vazio, eu pensaria nisso para sempre.”
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Fritz disse ainda que acha que o Wimbledon deste ano talvez seja uma de suas últimas chances para conseguir o troféu. “Eu não sei se eu teria uma chance melhor no US Open. Eu nunca pensei que eu tinha tempo ilimitado. Eu sempre senti como se eu tivesse que fazer isso acontecer logo.”
Na entrevista, o americano foi questionado sobre quem é um adversário mais difícil: Carlos Alcaraz, o número 2 do mundo, ou Jannik Sinner, que lidera o ranking hoje.
Para ele, Alcaraz é o oponente mais difícil. “Mas tenho que acrescentar que quando jogamos na Laver Cup no ano passado, eu enfrentei sua versão mais difícil, quando parecia que não tinha nada que você podia fazer.”
“Ainda que o Sinner obviamente tenha me vencido diversas vezes, e de forma decisiva, pelo menos nessas partidas eu senti que eu conseguia jogar tênis. Na Laver Cup, com o Carlos, eu senti por 80%, 90% da partida que não tinha nada que eu pudesse fazer.”