Depois de ter passado por uma fase complicada, dizendo inclusive que estava sofrendo com questões de saúde mental, se sentindo muito sozinho e sem alegria na vida, Alexander Zverev disse que está se sentindo “muito melhor.”
“Depois de Wimbledon, deixei a raquete de lado, tirei um tempo de folga e fui de férias com meus amigos, onde não treinei, não joguei tênis, não fiz nada do que costumo fazer. Tirei um tempo livre. Passei bastante tempo com meus amigos,” disse o alemão. “Também recebi ajuda profissional, com a qual sigo trabalhando. Estou no caminho certo.”
O número 3 do mundo disse ainda que aproveitou muito os dois últimos torneios que disputou.
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“Gostei bastante de voltar à quadra de tênis. Acho que, quando estou alegre e feliz na quadra, isso se reflete muito no meu tênis — no jeito como jogo, em mostrar ou não minhas emoções, em estar mais calmo,” disse ele.
“Sinto que tudo está indo na direção certa e estou muito feliz de estar aqui agora. É um processo. Não termina em uma ou duas semanas. É algo em que você precisa trabalhar durante vários anos da sua vida. É isso que estou fazendo.”
Na coletiva, Zverev falou também sobre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner — e a importância da rivalidade dos dois.
“O tênis sempre gera novas superestrelas. Quando Pete Sampras e Andre Agassi se aposentaram, a pergunta era: E agora? O tênis masculino está em apuros. Quem será o próximo? De repente, aparece Roger, aparece Rafa, aparece Novak. Roger e Rafa se aposentaram. Novak continua aqui, claro. Continua sendo uma figura importante. Temos novas superestrelas em Carlos e Jannik. Isso é bom. Fico feliz pelo esporte, precisamos disso.”
Ele notou ainda que o público nos Grand Slams tem sido histórico nos últimos anos, assim como o número de pessoas que assiste tênis pela televisão. “É fantástico ver que o interesse por esse esporte está crescendo. Se eu puder contribuir um pouco para isso, fico muito feliz.”










